sexta-feira, 31 de maio de 2013

Dicas - links

Oi pessoas

O documentário Arquitetura da destruição pode ser visto na íntegra em http://www.youtube.com/watch?v=n9s00HRB_rc

O endereço do meu blog é http://www.ibahia.com/a/blogs/sexualidade/

Os textos polêmicos que citei em sala, em referência a desnaturalização da heterossexualidade, estão em

http://www.ibahia.com/a/blogs/sexualidade/2012/07/18/por-que-a-heterossexualidade-nao-e-natural/

sábado, 25 de maio de 2013

Na Folha de hoje


CRÍTICA - HISTÓRIA
Atual, livro de Eric Hobsbawm discute a massificação da cultura no século 20
ELEONORA DE LUCENADE SÃO PAULO
A ascensão da cultura de massas e os saltos científicos e tecnológicos revolucionaram a arte e a cultura no século 20. Eleitores e consumidores ganharam a cena, fazendo ruir ranços elitistas.
Avaliar essa transformação é o cerne de "Tempos Fraturados", de Eric Hobsbawm (1917-2012). O livro reúne palestras, resenhas, ensaios e outros escritos produzidos de 1964 a 2012 pelo historiador marxista, autor de obras capitais, como "Era dos Extremos" e "A Era das Revoluções".
Pizzas, cafés, estádios de futebol, shows de rock, religião, ciência: tudo entra no caldeirão do historiador. Por ele transitam Tom Mix (1880-1940), Marcel Duchamp (1887-1968), Dziga Vertov (1896-1954), Andy Warhol (1928-1987), Picasso (1881-1973).
Descrevendo a evolução de várias formas de expressão cultural, ele fala de crise na pintura e na escultura. Já a democratização e a alfabetização em massa explicam a ascensão da literatura.
Na sua previsão, o livro impresso sobreviverá: "Não há nada mais fácil de ler do que o livro de bolso pequeno inventado por Aldus Manutius em Veneza no século 16", diz.
Como "pintura é luxo, mas casa é necessidade", o historiador enxerga muita vitalidade na arquitetura. Trata da trajetória da arte que passou pelas igrejas medievais, as casas de ópera ("as catedrais da burguesia") e as estações ferroviárias ("as catedrais do progresso tecnológico").
Hoje, os novos ícones da esfera pública são os shoppings, os hotéis e os estádios para shows e esportes, com destaque para esses últimos.
Para Hobsbawm, a verdadeira revolução das artes no século 20 não foi realizada pelas vanguardas, mas pela "lógica combinada da tecnologia e do mercado de massa, ou seja, pela democratização do consumo estético".
Aí entra o cinema, a arte central do século 20. "Guernica', de Picasso, é incomparavelmente mais expressiva como arte, mas, falando tecnicamente,...E o Vento Levou', de Selznick, é uma obra mais revolucionária", defende.
Os textos são salpicados por opiniões provocadoras. Por exemplo, quando ele decreta que a obra de arte de vanguarda mais original na Grã-Bretanha do entreguerras é o mapa do metrô de Londres. Que não foi produzido como obra de arte, mas como "eficiente solução técnica para um problema de como apresentar informações".
ARTE E PODER
Hobsbawm escreve sobre a relação entre arte e poder em vários períodos. Hoje as grandes corporações tornaram-se patrocinadoras das artes, como os príncipes e banqueiros do passado. Nos EUA, "fazer doações para a cultura tem sido o caminho para os super-ricos alcançarem o topo da árvore social", afirma.
Em texto de 2010, o marxista analisa "o declínio dos grandes intelectuais protestativos": "Onde estão os grandes promotores de campanhas e signatários de manifestos?".
Para ele, a sociedade de consumo ajudou a despolitizar os cidadãos ocidentais. Hobsbawm considera esse fenômeno uma vitória parcial da globalização neoliberal, constatando que os intelectuais de protesto perderam espaço para as chamadas celebridades.
Mas o tom do livro nada tem de saudosismo. Ao contrário, ele se preocupa em identificar tendências e buscar suas raízes históricas. Em escrito inédito, por exemplo, alerta para o avanço da política baseada em radicalismo religioso.
Em outro texto delicioso, discorre sobre o fenômeno do caubói americano, indo muito além da discussão sobre o macho solitário e romântico.
Adverte que "a inventada tradição do caubói é parte da ascensão tanto da segregação como do racismo anti-imigrante; esse é um legado perigoso".
Nada mais atual.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Cronograma aulas 2013.1


CRONOGRAMA DE ESTUDOS DAS CULTURAS 2013.1
AULAS QUARTAS-FEIRAS, DAS 13H ÀS 17H, e das 18H30 ÀS 22h30
SALA 201 PAF 3

PROFESSOR LEANDRO COLLING – leandro.colling@gmail.com


MAIO

22 – Apresentação do componente e organização das atividades e discussão iniciais

29 – Discussão do capítulo 1 e 2 do livro A noção de cultura nas ciências sociais, de Denys Cuche (disponível em http://www.4shared.com/file/HPnl4tS1/textos_estudos_das_culturas.html), intitulado A invenção do conceito científico de cultura. Leitura em sala do texto Homem e cultura, do livro O Conceito de cultura, de Leslie A. White (pg. 23 a 35).

JUNHO

05  – Discussão do capítulo 3 e 4 do livro A noção de cultura nas ciências sociais, de Denys Cuche (disponível em http://www.4shared.com/file/HPnl4tS1/textos_estudos_das_culturas.html)

12 - Discussão do texto A questão multicultural, de Stuart Hall (pg 51 a 100 do livro - disponível em

http://www.grupodec.net.br/ebooks/Da_Diaspora_-_Stuart_Hall.pdf

19 – Discussão do texto Fragmentos do discurso cultural: por uma análise crítica do discurso sobre a cultura no Brasil, de Durval Muniz (disponível emhttp://www.cchla.ufrn.br/ppgh/docentes/durval/artigos/segunda_remessa/fragmentos_discurso_cultural.pdf)

26 - Discussão do texto Diversidade e direitos na interculturalidade global (Canclini) disponível emhttp://www.itaucultural.org.br/bcodemidias/001516.pdf


JULHO

3 – Discussão do texto Notas sobre a desconstrução do “popular”, de Stuart Hall (pg 247 a 266 do livro - disponível em http://www.grupodec.net.br/ebooks/Da_Diaspora_-_Stuart_Hall.pdf

10 - Discussão do texto A conveniência da cultura, de George Yúdice (p. 25 a 64) (disponível emhttp://search.4shared.com/postDownload/hHqadf8f/George_Yudice_-_A_convenincia_.html ). Prazo máximo de divulgação das perguntas da avaliação.

17 - Avaliação do conteúdo

24 – comentários sobre a correção das provas, entrega das notas e organização do trabalho final

31 – convidados, que serão escolhidos a depender dos temas dos trabalhos finais

AGOSTO

7 - convidados, que serão escolhidos a depender dos temas dos trabalhos finais

14 - convidados, que serão escolhidos a depender dos temas dos trabalhos finais

21 – apresentação das análises críticas à turma

28 - apresentação das análises críticas à turma

SETEMBRO

4 – entrega das notas e avaliação geral do componente