quinta-feira, 24 de maio de 2012
Notícias
Duas notícias que falam por si só, ambas publicadas na Folha de S. Paulo de hoje.
Angolana é assassinada em briga de bar no Brás
Outros três amigos da vítima foram baleados
JOSMAR JOZINO
DO “AGORA”
Uma angolana de 26 anos morreu e outros três amigos da mesma nacionalidade, incluindo uma grávida, foram feridos a tiros anteontem após uma briga em um bar no Brás (região central de SP).
Segundo a Polícia Civil, antes de atirar, o criminoso discutiu e ofendeu outro grupo de angolanos que estava no local. De acordo com testemunhas, todos foram xingados de "macaco".
O atirador foi embora e retornou, armado, em seguida. Ele atirou e fugiu em um Golf com um amigo.
As vítimas não estavam envolvidas na confusão. A engenheira e estudante de pós-graduação Zumira de Souza Borges Cardoso foi atingida na cabeça e não resistiu. O namorado dela, o estudante Gaspar Armando Mateus, 27, foi ferido na perna. A grávida Celina Bento Mendonça, 24, foi atingida na barriga e na perna. Ela não corre o risco de perder o bebê. Renovaldo Manoel Capenda, 32, também foi ferido na perna.
O DHPP (departamento de homicídios) investiga o caso. O namorado de Zumira foi ouvido pela polícia e disse que estava com os amigos quando o homem saiu atirando.
A polícia procura imagens de câmeras para tentar identificar o suspeito. O vice-cônsul de Angola em São Paulo, Belmiro dos Prazeres Guimarães, disse que acompanha a investigação do caso.
Suspeita de racismo contra Alexandre Pires é arquivada
DE RIBEIRÃO PRETO - A Procuradoria da República em Uberlândia (540 km de Belo Horizonte) arquivou o procedimento que apurava a suspeita de discriminação racial e sexista no clipe "Kong", do cantor Alexandre Pires, que teve a participação do jogador Neymar e do funkeiro Mr. Catra.
Nas imagens, gorilas saem da selva e invadem uma festa à beira da piscina, onde estão mulheres vestidas de biquíni.
Pires, Catra e Neymar aparecem dançando o refrão "É no pelo do macaco que o bicho vai pegar". Em alguns trechos, eles próprios aparecem vestindo roupas de gorila.
Em nota, o órgão federal informou que o procurador responsável pelo caso, Frederico Pellucci, não viu ligação entre o uso da figura do gorila e a associação ao racismo.
Procurado por meio de sua assessoria, o cantou não telefonou de volta para a reportagem.
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